segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Palavras arrancadas da alma


Sempre gostei de escrever, é uma forma de desabafar, foram muitas noites e as ideias fluíam, algumas pessoas se identificaram com palavras minhas e eu encontrava prazer em escrever, mesmo que fora dos padrões e molduras da correta língua portuguesa. Pequenos trechos, cheios de sentimentos, cheio de emoções vividas ou apenas de sonhos, fantasias ou ainda um simples amontoado de palavras.

Mas de uns dias pra cá estou meio assim... sei lá! Mantenho meus rituais, ouço músicas, leio, penso muito, vejo fotos, crio coisas e escrevo. Casa silenciosa, meus pais dormindo, bebo muita água enquanto escrevo e ao menos uma luz na casa precisa estar acesa e mesmo assim NADA.

Eu sento em frente ao computador e é como se eu tivesse que arrancar as palavras da alma e mesmo assim, não sai! E então eu aprendi que as palavras não vêm quando a gente quer, é imprevisível... já tive momentos que naturalmente e de maneira inesperada coloquei no papel coisas que eu senti e jamais saberia explicar se me perguntassem.

E por mais que as palavras não saiam na hora que eu quero, descobri que algumas coisas me inspiram e quando estas coisas são estimuladas eu sinto vontade de escrever.

Sendo assim seja bem vinda aos meus pensamentos, e saiba que quando eu te vejo, eu canto músicas enquanto dirijo, quando alguém perto de mim fala seu nome, por mais que eu saiba que não é você... o frio na barriga é inevitável. Eu também costumo rasbicar seu nome, ou apenas a inicial em papeizinhos de anotações enquanto estou ao telefone. Quando tomo banho eu canto no chuveiro pensando em você e sou péssima cantando, mas não importa!

No supermercado eu pego na prateleira as coisas que eu sei que você gosta, mesmo que você não esteja em casa pra comer, mas é que coisas pequenas me fazem sentir mais perto de você e quando tudo isso acontece... eu escrevo mais!!!


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